Carlos Fleck (PT) cobrou do governo Moacir da Silva a inoperância na gestão do município, durante seu discurso na tribuna, na sessão de terça (16/4). Conforme o vereador, o governo Vanazzi, no final de 2012, sabendo que a situação do IAPS poderia trazer problemas, propôs à Comissão de Transição o parcelamento da dívida em 60 vezes. No entanto, o governo tucano pediu a suspensão desta iniciativa, anunciando que adotaria uma nova medida. Decidiram parcelar a dívida do IAPS em 240 vezes, projeto aprovado pela Câmara Municipal, há 40 dias. “O que nos causa estranheza é o fato da prefeitura ainda não ter saído do Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados (Cadin). Tiveram tempo hábil para encaminhar os documentos para o Ministério da Previdência e não sabemos o porquê esse processo ainda está pendente”, questionou Fleck.
De acordo com Fleck, a dívida que o governo Valdir Schmidt entregou ao governo Vanazzi, em 2005, era de R$ 80 milhões, 40% do orçamento do município. Agora, a dívida real entregue pelo governo anterior para o prefeito Moacir da Silva é de R$ 190 milhões, 25% do orçamento do município. “É bom lembrar que São Leopoldo saiu de um orçamento de R$ 200 milhões, em 2005, para um orçamento de R$ 753 milhões, em 2013. Isso revela que a gestão do governo PT elevou a verba orçamentária, com aumento da arrecadação e investimentos, resultando no desenvolvimento econômico e social da cidade nestes oito anos”, salientou.
Para o vereador, o governo Moacir usa a expressão “herança maldita” para tirar o foco de sua inoperância e incapacidade de gestão. “Na quinta passada, fiquei surpreso quando foi anunciado que não teríamos nenhum projeto do governo Moa para ser votado na Câmara. Estranho demais para 100 dias de governo”, destacou. “Ao invés de lamentarem deveriam propor projetos e soluções para a cidade, como prometeram para a população na campanha eleitoral”, criticou.
Assessoria de imprensa da Bancada do PT e fotos: jornalista, Simone M. Ramos Mtb 8584
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